domingo, 20 de novembro de 2011

Perfeição Existe?

C.H.O.C.A.N.T.E!!! A atriz Maria Fernanda Cândido foi vista na praia com um corpão de fazer inveja e...celulites!!! Meu Deus! Que sacrilégio! Foi a notícia do domingo!  Quer dizer que uma mulher de 37 anos não pode ter celulites?? E será que alguém acredita que existe mulher sem defeito? Fiquei, confesso, até feliz. Não pelo fato em si, mas por uma mulher lindíssima como ela exibir um corpo bonito,  que tem lá, sim, seus defeitos. É um ser humano comum com filhos, contas para pagar, preocupações, alegrias. E nós, mulheres, usemos como exemplo para parar com nossa eterna mania de querermos ser perfeitas. Quantas vezes já fiquei pra baixo porque meu corpo não correspondia àquilo que idealizamos com base no que vemos na tv e nas revistas de moda? Na TPM então, nem se fala...
Não sei se ela fez de propósito, pois, como atriz, ela vive da imagem e não deve desejar ser flagrada na sua vulnerabilidade, mas deve chegar uma hora em que cansa ser tão perfeito e quando as luzes apagam, ficar sozinha com seus defeitos. Como dizia Rita Hayworth: “os homens deitam com Gilda e acordam comigo”....depois que sai toda a maquiagem, é com a gente mesma que a gente vai pra cama.   

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Por que Lady Gaga não me engana?

Inovação. Ousadia. Aprecio tudo isso, mas não faz parte do seu repertório. Toda aquela pose programada. A descida no aeroporto do Canadá só de meia calça e calcinha , num frio de congelar. Tudo muito calculado. Puro marketing. E do mais barato possível. Dá vontade de dormir.  Ousadia quem teve mesmo - embora eu nunca tenha sido sua fã – foi Madonna. Ela sim, fez tudo diferente e, melhor, fez primeiro. Todas as outras que vieram depois dela só fizeram imitá-la, numa tentativa desesperada de serem suas herdeiras. Tanto beijo lésbico, tanta roupa ousada, tanta coreografia parecendo masturbação e sequer chegaram perto.  Ela já tinha feito: beijou santo, beijou mulher, fez ménage, usou sutiã ousado, foi a material girl. Enquanto isso, a lady gaga, num esforço sobre-humano e milimetricamente calculado,  tenta, com sua roupa feita de carne, ser desesperadamente diferente.  Ai que sono. Lady Gaga, definitivamente, não dá.

domingo, 13 de novembro de 2011

FEMINISMO BARATO

Fico indignada com feminismo barato. Não sou puritana, mas não aguento esse feminismo de hoje em dia, em que uma mulher, para ser liberada, tem que dormir com o máximo possível de homens, mostrar o corpo em revista masculina, ser uma senhora sessentona e sair com um meninão de 25, acusar algum incauto  com quem teve a infelicidade de  gerar um filho ( coitada da criança) e força-lo a pagar uma pensão -uma obrigação acima de tudo moral, diga-se de passagem. Será que envelheci, perdi o bonde do tempo e não me disseram?
Foi o caso de uma senhora - me recuso a dizer o nome - com ex-presidente FHC. Ela afirmou que ele era o pai do seu filho, hoje um rapaz com mais de dezoito anos de idade. Dizem até que a tiraram do país para encobrir o fato e até como forma de respeito e proteção à Dona Ruth Cardoso.  O ex-presidente foi homem suficiente para assumir seu suposto filho com a jornalista. Dizem ter dado apoio financeiro e emocional à criança. Vi inúmeras feministas criticando o ex-presidente. Vociferavam. Esbravejavam. Até que foi descoberto, através de um exame de DNA, exigido pelos filhos do ex-presidente, que o rapaz não é filho dele. Cheguei dia desses a desligar o rádio indignada, pois, num programa matinal de domingo, um grupo de feministas elogiava a hombridade do ex-presidente, que dizia que, mesmo o rapaz não sendo seu filho, continuaria a apoiá-lo e a dar suporte financeiro e emocional. Mas nenhuma delas se dignou a falar da mulher. Esta foi colocada num pedestal. Mas ela podia mentir e enganar: afinal é uma mulher!   
             Ora. Uma mulher que dorme com um homem ou mais de um – e não estou fazendo aqui juízo de valor - sabe quem é o pai do seu filho. Ninguém, nenhuma das mulheres se dignou a dizer que ela enganou o ex-presidente e também seu filho. Senti-me envergonhada por ser mulher. Que corporativismo do mal é esse? Já tivemos ministra que se envolveu em corrupção e quando demitida, alegou que era perseguição por ser mulher. Ser mulher dá a alguém o direito de ser imoral e se vender por qualquer vintém? Nunca fui feminista por esse motivo: acredito no que é certo. Acredito na meritocracia.  Não tenho também pretensão de ser santa. Sei que erro, mas acredito em conquistas  através do que é certo. Não quero ganhar nada por ser mulher e nem passando ninguém para trás. Acredito no que é correto. É o que ensino aos meus filhos. É o que espero que eles aprendam. É por isso que dou o exemplo.

I am back!!!!

Estou de volta. Não por excesso de tempo. Mas por saudade mesmo. Há muito tempo não venho por aqui. Mas estou de volta.  Agora para ficar.