domingo, 13 de novembro de 2011

FEMINISMO BARATO

Fico indignada com feminismo barato. Não sou puritana, mas não aguento esse feminismo de hoje em dia, em que uma mulher, para ser liberada, tem que dormir com o máximo possível de homens, mostrar o corpo em revista masculina, ser uma senhora sessentona e sair com um meninão de 25, acusar algum incauto  com quem teve a infelicidade de  gerar um filho ( coitada da criança) e força-lo a pagar uma pensão -uma obrigação acima de tudo moral, diga-se de passagem. Será que envelheci, perdi o bonde do tempo e não me disseram?
Foi o caso de uma senhora - me recuso a dizer o nome - com ex-presidente FHC. Ela afirmou que ele era o pai do seu filho, hoje um rapaz com mais de dezoito anos de idade. Dizem até que a tiraram do país para encobrir o fato e até como forma de respeito e proteção à Dona Ruth Cardoso.  O ex-presidente foi homem suficiente para assumir seu suposto filho com a jornalista. Dizem ter dado apoio financeiro e emocional à criança. Vi inúmeras feministas criticando o ex-presidente. Vociferavam. Esbravejavam. Até que foi descoberto, através de um exame de DNA, exigido pelos filhos do ex-presidente, que o rapaz não é filho dele. Cheguei dia desses a desligar o rádio indignada, pois, num programa matinal de domingo, um grupo de feministas elogiava a hombridade do ex-presidente, que dizia que, mesmo o rapaz não sendo seu filho, continuaria a apoiá-lo e a dar suporte financeiro e emocional. Mas nenhuma delas se dignou a falar da mulher. Esta foi colocada num pedestal. Mas ela podia mentir e enganar: afinal é uma mulher!   
             Ora. Uma mulher que dorme com um homem ou mais de um – e não estou fazendo aqui juízo de valor - sabe quem é o pai do seu filho. Ninguém, nenhuma das mulheres se dignou a dizer que ela enganou o ex-presidente e também seu filho. Senti-me envergonhada por ser mulher. Que corporativismo do mal é esse? Já tivemos ministra que se envolveu em corrupção e quando demitida, alegou que era perseguição por ser mulher. Ser mulher dá a alguém o direito de ser imoral e se vender por qualquer vintém? Nunca fui feminista por esse motivo: acredito no que é certo. Acredito na meritocracia.  Não tenho também pretensão de ser santa. Sei que erro, mas acredito em conquistas  através do que é certo. Não quero ganhar nada por ser mulher e nem passando ninguém para trás. Acredito no que é correto. É o que ensino aos meus filhos. É o que espero que eles aprendam. É por isso que dou o exemplo.

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