terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O caso do jet ski

O caso da garotinha Graziely, que foi atropelada e morta por um jet ski de forma tão brutal, foi emblemático  do que ocorre em nosso país.  O suspeito de ter atropelado e  matado Graziely provavelmente foi outra criança de 14 anos de idade. Dói ver a mãe dela falar sobre a perda da filha para o vazio. Sabemos que não há e nem haverá respostas. Nem das autoridades, nem dos culpados – o menor de idade e seus pais, responsáveis, em tese, por ele.
As perspectivas de punição são irrisórias, para não dizer zero. Simplesmente não há lei que trate do tema. Menores de idade não podem ser punidos. Cumprirá, se muito, uma “medida socioeducativa”. Após, deverá ser enviado para o exterior para se desestressar pelo “contratempo” ocorrido – quem não se lembra dos assassinos do índio Galdino e do chinês, estudante de medicina, ambos brutalmente assassinados por “meninos inocentes” , sendo que pelo menos um deles houve notícia de que foi enviado para os Estados Unidos pela família, tendo em vista que ficou muito estressado com o ocorrido e hoje os assassinos do chinês são médicos, atuantes, impunes. Azar das vidas que se foram e da famílias que restaram destroçadas.
Temos três soluções. A primeira é tentar mudar esta situação caótica nas urnas. Colocando no congresso pessoas que nunca estiveram lá, capazes.  E tirando aqueles que lá estão há anos e nada, absolutamente nada fizeram pelo nosso país. A segunda, andar sempre na linha, porque sem padrinho, nem pai rico, se fizermos algo de errado e formos pobres, pagaremos, caso contrário, se tiver padrinho você não morre pagão. A terceira - como país predominantemente  cristão que somos - orar, rezar e pedir que Deus olhe por nós, porque isso, as nossas autoridades não fazem. Infelizmente.  

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