quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Somos escravos da sociedade moderna. Fato. Uma doce escravidão, diga-se de passagem.
Quantas pessoas da minha geração – tenho 37 aninhos bem vividos – tinham a sua disposição tudo o que temos hoje: celulares, computadores, internet, i-phone ( este numa categoria separada dos celulares, diga-se de passagem) ? Nada disso existia quando eu tinha lá meus 15, 16 anos de idade. Nossa fonte de pesquisa era a biblioteca da escola, no máximo a biblioteca pública na Praça da Liberdade, que eu frequentava com prazer e tinha ficha, meu Deus...
Hoje, temos o Google, que em inglês, virou até um verbete “Let’s google it”, dizia meu professor da pós-graduação, Carlos Gohn. Significava, mais ou menos “vamos pesquisar isso”.
Encontro meu marido, filho, meus pais, onde estiverem e quando quero, e eles me encontram pelo celular. É tudo muito prático. Ficou tudo mais fácil. Pergunto-me como era possível uma vida sem isso tudo? Vivíamos, é verdade, mas os tempos são outros. Não sinto uma pontinha sequer de nostalgia daquele tempo. Que bom que tenha ficado para trás e que não volta mais!

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